Aguarela
O VAGABUNDO DO MARSou barco de vela e remo
sou vagabundo do mar.
Não tenho escala marcada
nem hora para chegar:
é tudo conforme o vento,
tudo conforme a maré...
Muitas vezes acontece
largar o rumo tomado
da praia para onde ia...
Foi o vento que virou?
foi o mar que enraiveceu
e não há porto de abrigo?
ou foi a minha vontade
de vagabundo do mar?
Sei lá.
Fosse o que fosse
não tenho rota marcada
ando ao sabor da maré.
É, por isso, meus amigos,
que a tempestade da Vida
me apanhou no alto mar.
E agora,
queira ou não queira,
cara alegre e braço forte:
estou no meu posto a lutar!
Se for ao fundo acabou-se.
Estas coisas acontecem aos
vagabundos do mar.
Manuel da Fonseca
sou vagabundo do mar.
Não tenho escala marcada
nem hora para chegar:
é tudo conforme o vento,
tudo conforme a maré...
Muitas vezes acontece
largar o rumo tomado
da praia para onde ia...
Foi o vento que virou?
foi o mar que enraiveceu
e não há porto de abrigo?
ou foi a minha vontade
de vagabundo do mar?
Sei lá.
Fosse o que fosse
não tenho rota marcada
ando ao sabor da maré.
É, por isso, meus amigos,
que a tempestade da Vida
me apanhou no alto mar.
E agora,
queira ou não queira,
cara alegre e braço forte:
estou no meu posto a lutar!
Se for ao fundo acabou-se.
Estas coisas acontecem aos
vagabundos do mar.
Manuel da Fonseca
4 Comments:
Adorei o poema Mila
Também gostava por vezes de ser um vagabundo do Mar.
Agora sou vagabunda da blogosfera
By anamoris, at 25/1/07 5:09 da tarde
vagabundos somos todos, no mar, na terra, na imaginação.
É onde nos sentir-mos livres...
E qual o mal de seguir ao sabor do vento?
By Crix, at 26/1/07 10:25 da manhã
Adorei este poema.....quam dera vaguear às vezes.
Lindona beijos de bom fim de semana
By Alexandra, at 26/1/07 2:31 da tarde
beijocas
By Alexandra, at 29/1/07 3:01 da tarde
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